terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Novamente, o Tempo!

Correria!

Nem  sei mais o que é calmaria!

Há tempos!

Nem sei mais o que é tempo e...

Se há Tempo, dele sou escravo!

Nem mais sorrio, se ele não me permite.

Como vivo? Não vivo! Sobre(vivo)!

Dele, sou escravo e respiro do pouco que ele, o Tempo, a mim me dá!

Aos poucos... Bem aos poucos... Roubo, dele, pequenos pedaços de instantes que fazem de mim aquilo que (eu penso) que sou!

Eu sou (?)!

Devo ser...

 

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

A Autofagia das Redes Sociais e o Renascimento de Ferramentas por Elas Derrotadas.

 

 


Eu costumava dizer que as redes sociais aniquilaram os blogs (ao menos o meu!).
Entretanto, percebo agora, já enfadado daqueles nichos, que estão cheios de "especialistas" virtuais em todas as áreas, aptos a resolverem o problema (polêmica!) do fim de semana, bem como influenciadores que não passam de garotos-propaganda das marcas que os sustentam, que elas, as redes sociais, estão engolindo a si próprias, em uma autofagia irreversível.

Enfim, delas não preciso mais e tentarei, aqui, novamente, desabafar meus pensamentos e opiniões e, quem sabe, conseguir provocar as reflexões que lá não consegui.

Tentarei voltar... Ao menos, pra mim mesmo... Afinal, escrevo pra eu me fazer de besta! É uma necessidade!

domingo, 17 de janeiro de 2016

REQUIESCAT IN PACE






Ser...
Nasce, respira, brinca, chora
Ou...
Cresce, desenvolve, conhece, ama, chora
Não ser...
Morre, empalidece, esquece, não chora
A questão:
Nascer, crescer, conhecer, amar, morrer, chorar
É tudo viver?


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

SAUDADES DO FUTURO.






Sinto saudades do futuro e não sei explicar a razão! Apesar de um esforço dialético absurdo, não consigo. Talvez nem seja mesmo possível... Ora, não é a saudade algo inerente ao passado? Por quê, então, me vem em relação ao misterioso futuro?  Pergunto isso a mim mesmo constantemente. Então, como resolver tal equação temporal/sentimental?!?! A única solução que me aparece, meio que empiricamente, é a que não se trata de saudade, mas, sim, de um forte e inderrogável desejo de alcançar um objetivo que se coloca lá adiante. É... confesso! Talvez seja essa mesmo a explicação mais plausível. Talvez eu tenha confundido tudo com o sentimento de saudade porque seja reflexo de certo desânimo que a luta contra o tempo traz em si; não pela dureza do combate, mas, todavia, pela ideia que ainda levará dias pra se alcançar o objetivo. Mas a vida é constituída de tempo e o tempo não pode ser inimigo! Então, por que não vê-lo como aliado? Como uma ferramenta assestada ao alcance do próprio desiderato? É, sim!! Por que não? Ora, se eu não posso encurtar o tempo, por quê, então, não transformá-lo em aliado? Como? Pois bem, muito simples: é preciso partir da certeza de que o tempo tem um propósito e, tal fim, por lógica, serve para que algo seja alcançado, como meio, antes de se alcançar a meta final. É preciso amadurecer, antes de ser um bom profissional. É preciso crescer, antes de ser um pai. É preciso aprender, antes de ser um professor. É, sobretudo, preciso se conhecer, antes de ser feliz. Perceba que antes de tudo, antes de qualquer conquista, há sempre um degrau antecedente e é justo nesse "meio" que devemos nos concentrar. Se a tristeza e a felicidade se alternam, claro fica que a única constante é esta alternância e, assim, não há motivos para nos rendermos a um ou outro sentimento. É preciso, então, acreditar que a vida possui como propósito o autoconhecimento e apenas dele advém a felicidade real.  Continuemos na luta, ainda que entre uma jornada e outra paremos para descansar e retomar o fôlego. A conquista do objetivo é resultante do embate e, às vezes, o suposto objetivo, colocado lá na frente, na verdade, não é mais nada, senão, um mero consequente do diálogo entre vitórias e derrotas colhidas no tempo. Força e fé sempre pelo caminho!       

P.S.: Temos um ano inteiro ainda pela frente. Então...
 

domingo, 3 de janeiro de 2016

A CIDADE









A Cidade está ali... Lá fora!
Da varanda consigo vê-la.
Ela sorri pra mim, entre as luzes que a iluminam e me desafia!
Fala comigo como se fosse velha amiga, enquanto, na verdade,
Ela me arrosta, imprime pavor e me tranca aqui.

O copo de uísque, gelado, enche a mesa de água.
Ele até me alivia, mas a mente continua lá... Nela... 
Na velha e irretorquível incógnita.
Onde? Quando? Como? Quem?
Não, não são dúvidas! São respostas que busco.
São essências que intento.
Não as alcanço com a velocidade que quero e, 
Por isso, fico ansioso.
E a cidade, ainda, ali...

O tempo passa.
Eu, sentado aqui, tento me organizar.
Escrevo para tanto.
Traduzo o que penso.
Fico calado. Escuto o silêncio.
E o copo se esvazia.

São palavras... Eu sei.
Desconexas... Também sei.
Talvez você não as entenda... Eu sei.
Mas são para você... Também sei.
Você sabe? Não? 
Mas finja que sim, porque são para você que agora as lê.
A cidade e o copo e o corpo e a alma... Ainda, aqui.